segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Lesão meniscal


Existem dois grupos de indivíduos que são mais propensos às lesões meniscais: os jovens, praticantes de desporto, e o de pessoas acima dos 50 anos. Nos jovens, as lesões estão relacionadas com eventos traumáticos, como entorses ou outros movimentos bruscos e não habituais do joelho. É muito comum as lesões de menisco estarem associadas às lesões ligamentares. Já no caso dos pacientes mais velhos, as lesões de menisco são degenerativas, causadas pelo desgaste natural e perda das propriedades elásticas dos meniscos.


SINTOMAS
Os principais sintomas desta lesão são a dor, que normalmente se localiza nas laterais do joelho (interna ou externa, dependendo do menisco lesionado), e os bloqueios do joelho. Este último sintoma é causado pelo deslocamento do menisco de um lado para outro, o que gera estalos e bloqueios em certas posições.

DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é feito através das queixas do paciente e do exame físico que apontam para suspeita clínica da lesão de um ou dos dois meniscos. A suspeita clínica deve ser confirmada ou descartada através de ressonância magnética.

TRATAMENTO
Nos pacientes com a chamada lesão degenerativa do menisco, o tratamento conservador (sem cirurgia) costuma apresentar bons resultados em até 70% dos casos, com o uso de medicações anti-inflamatórias e fisioterapia.
Nos casos onde o tratamento conservador não obteve sucesso, a cirurgia artroscópica, com a remoção do fragmento lesionado do menisco deverá ser realizada. Nos casos de lesão degenerativa, a sutura (costura) meniscal está contra-indicada, já que não há hipótese de cicatrização.
Nos casos de lesão meniscal por trauma do joelho, que acontece normalmente em pacientes mais jovens e desportistas, o tratamento normalmente é cirúrgico com a tentativa de sutura (costura) do menisco lesionado por artroscopia. Porém, não são todas as lesões de menisco que são passíveis de sutura. As lesões fora da zona vermelha (zona que recebe o suprimento sanguíneo – o terço mais periférico do menisco) tem chances menores de cicatrização, e por isso, a remoção do fragmento deverá ser considerada.
Lesões menores e com características de estabilidade no exame da ressonância magnética poderão ser tratadas com fisioterapia e anti-inflamatórios visando a ausência dos sintomas dolorosos mesmo nos pacientes mais jovens.

(Fonte: meujoelho.com)

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